sempre que eu penso eu esqueço
ou fico nervoso e logo calmo.
com onze palmos de altura e um pouquinho mais de compreensão.
pulo do alto pra ver se me esborracho.
eu fico nervoso pelos filhos dos meus amigos.
nanana.
minhas mãos já sentem e ilustram o cansaço da vida,
mas não com a mesma habilidade de antes,
quando eu tinha tão pouco pra falar.
veias, tendões, todos cansados e pedindo uma pausa dessas atividades todas.
minhas mãos sofrem.
alfinetes a invadem e transformam-se em parafusos.
e eu queria simplesmente conseguir esperar.
mas a espera nunca fez parte de mim,
e as rugas, apesar de tudo, são belas.
quando tudo está calmo, coisa que não acontece a tempos,
eu gosto de parar e olhar pra elas, tentando entender a lógica transparente delas.
tão difícil de enxergar, e talvez portanto tão sedutora.
mas por enquanto não é possível.
você nunca esperou por mim, nunca ficou acordada até tarde por mim,
e engoliu com penas e tudo minha coruja da sabedoria.
% The National - Daughters of the Soho Riots
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